Portanto, somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio (2 Coríntios 5:20a)
Madrugada de sexta-feira
Jesus estava sendo conduzido, preso, para ser interrogado pelo sumo sacerdote Caifás. Pedro seguiu-o de longe, sentando-se entre os empregados no pátio da casa de Caifás, para ver o fim de tudo aquilo (Mateus 26:57-58).
Foi reconhecido três vezes como discípulo de Jesus, mas negou veementemente. Quando o galo finalmente cantou, Pedro caiu em si e chorou amargamente.
No mundo materialista e egoísta em que vivemos, há quem tenha receio de revelar-se como cristão, temendo ser ridicularizado, perseguido, discriminado, demitido do emprego, rejeitado por familiares e, dependendo do país onde more, preso e mesmo morto.
O versículo em destaque mostra que Deus nos usa como seus embaixadores para propagar a mensagem do evangelho.
Quantos de nossos amigos, vizinhos, colegas de trabalho ou colégio sabem que somos cristãos? Nosso modo de falar e nossos assuntos revelam isso? Ou nada demonstramos, agindo como agentes secretos?
É preciso libertar-se dessa síndrome de Pedro: afinal, somos embaixadores em nome de Cristo para proclamar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pedro 2:9b)
Um embaixador defende os interesses de seu país.
Como cristãos, temos a responsabilidade de defender os interesses do Reino de Deus e anunciar sua mensagem a um mundo cada vez mais distante dele.
Deus não quer que sejamos agentes secretos. Ele não nos deu espírito de covardia, mas de amor, poder e equilíbrio (2 Timóteo 1:7)
Como testemunhas de Jesus, fomos convocados para anunciar a sua mensagem. Saiamos das quatro paredes de nossa timidez e cumpramos nosso papel de discípulos.
Ai de mim, se não pregar o Evangelho! (1 Coríntios 9:16b)
Um embaixador é uma figura pública - nunca conseguirá fazer seu trabalho se ninguém souber quem ele é.
Autor
Manoel Nerivaldo Lopes