domingo, 30 de junho de 2024

Justiça Própria

 


Eu sabia que tu és Deus misericordioso e compassivo, muito paciente, cheio de amor e que promete castigar mas depois se arrepende.
Jonas 4:2 

Uma filha perguntou à mãe: “Devo me casar com o contador ou com o militar?”  “ Não há o que pensar, minha filha”, respondeu a mãe. “Case-se com o militar, é claro. Esse pessoal sabe cozinhar, arrumar a cama e obedecer a ordens!” Risos à parte, pensemos sobre a história de Jonas (se você ainda não leu, são somente quatro capítulos) é também sobre obedecer – foi justamente o que Jonas não fez. Por quê? 

Muitos supõem que ele teve medo dos assírios, conhecidos pela sua crueldade: colocavam os seus inimigos em estacas pontiagudas, cortavam membros de seu corpo, empilhavam crânios, esfolavam pessoas vivas, dilaceravam grávidas, matavam bebês e crianças. Em suma, dá para pensar que Jonas teve medo. 

Mas lendo o texto vemos que o profeta deixa escapar o real motivo da sua desobediência a Deus: justiça própria! (Jonas 4:2). 

Ele queria que Deus punisse esse povo cruel e que merecia a ira de Deus! Dá até para imaginar Jonas pensando: “Eles são tão maus! Deus tem mais é que destruí-los mesmo! Ele ainda quer que eu pregue para eles? Os assírios merecem sofrer e morrer!” 

Jonas queria fazer justiça com as próprias mãos. Deveria ter ficado feliz com o arrependimento dos assírios; afinal de contas, pela sua pregação uma grande cidade voltou-se para Deus, mas não, aborreceu-se e chorou por causa de uma planta! Deu  mais valor a ela do que a milhares de pessoas. 

Nós muitas vezes nos escondemos atrás da nossa justiça, esquecendo os propósitos de Deus para as situações. Deixamos de amar os outros e de mostrar a luz de Cristo a eles. Que olhemos as pessoas como Deus as vê, e não com preconceito ou julgamento. 

A justiça de Deus é infinitamente melhor que a nossa. Sua misericórdia alcança aqueles que não a merecem – inclusive nós.

 

Autor
Greyce Karoline Hepfner Scholz





sábado, 29 de junho de 2024

O custo do discipulado

 


Discipulado é um princípio caracterizado pelo ensino a um aprendiz ou seguidor. E como seguidores de Cristo devemos nos transformar a sua imagem e semelhança e para que isso aconteça cito uma frase descrita nesta obra que descreve muito bem o que é ser discipulado – “ Se sua escolha for pelo discipulado, é porque algo mais encantador que o espelho cativou sua alma. Por isso, o discipulado começa com a admiração por Cristo e se transforma na imitação diária de Cristo, a ponto de sermos admirados por outras pessoas, não, obviamente, por quem somos, mas por quem imitamos”.

 

O discipulado não exige somente que eu seja transformado, mas que ajude a outros a serem transformados também, entretanto para que isso aconteça haverá o custo do amor, sofrimento e desapego, a pergunta que fica para nós é quem sou eu não multidão que segue a Jesus, um observador, um admirador ou aquele que busca estar mais intimo de Cristo.

 

Este é um livro de ensino sobre esse tema tão importante e tão negligenciado nas igrejas, que estão tão cheias de pessoas e tão poucos discípulos.


Autor - Jonas Madureira
Ano - 2019
Páginas - 95
Editora - Fiel





quinta-feira, 27 de junho de 2024

Melancolia

 



Vaidade

 



Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, apressadamente, a felicidade que sempre dura.

Lembra-te do provérbio: Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir (Eclesiastes1:8). Portanto, procura desapegar teu coração do amor às coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis: pois aqueles que satisfazem seus apetites sensuais mancham a consciência e perdem a graça de Deus.

Auto - Thomas Kempis
Livro - A Imitação de Cristo