O ferreiro
apanha uma ferramenta e trabalha com ela nas brasas; modela um ídolo com
martelos... inclina-se diante dele e o adora. Ora a ele e diz: Salva-me; tu és
o meu deus.
(Isaías 44:12 e 17)
É
impressionante: a humanidade sente a necessidade de um ser superior, mas em
lugar de se satisfazer com o Criador do céu e da terra, insiste em criar um
deus segundo a sua vontade.
Outro dia
uma pessoa disse ter lido um livro de um famoso cientista que pesquisou a
história e descobriu como o ser humano desenvolveu a ideia de um deus.
A
conclusão do autor seria que o Deus que os cristãos adoram é fruto da
imaginação. Portanto, para ele foi o homem que criou Deus e não Deus que criou
o homem.
O meu interlocutor
não lembrava o nome do cientista e nem o título do livro. Mas concordava com
ele.
Isto não é
novidade. A Bíblia relata que alguns profissionais - como artesãos,
carpinteiros, ferreiros e ourives - fabricavam suas imagens e as adoravam. Em
Atos 19 lemos que em Éfeso havia um ourives, Demétrio, que fabricava miniaturas
de prata do templo da deusa Ártemis. Ganhava dinheiro com isso.
Entre os
Dez Mandamentos dados por Deus, um diz respeito exatamente a esta tendência do
ser humano em criar o seu deus particular: "Não farás para ti nenhum
ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra ou nas águas debaixo
da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o
Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso..." (Êxodo 20:4-5).
O ídolo
não precisa ser necessariamente uma imagem - pode ser uma pessoa, um ideal,
bens materiais, riqueza e até nós mesmos. Porém, Deus quer ter a prioridade em
nossa vida e ser adorado com exclusividade. Se queremos viver com Ele, temos de
abrir mão de qualquer outro deus!
"O
Senhor é Deus, e não há outro além dele"
Deuterônomio
4:35
Autor
Helmuth
Matschulat
Nenhum comentário:
Postar um comentário