Autor - Arthur W. Pink
Autor - Arthur W. Pink
Lucas 8:26-39
Orientação de Jesus
👇👇
"Volte para sua casa e para sua família e conte-lhes
tudo que o Senhor fez por você e como ele foi misericordioso"
Marcos 5:19
Temos como o gadareno algo a ser contado também, não temos?
Vamos aprender como testemunhar do que Cristo fez e está fazendo em nossas vidas.
1 – Primeiro, então, TEMOS AQUI O QUE DEVEMOS DIZER!
Deve ser uma história baseada na própria experiência. “Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti”. Não devem ir para seus lares e começar a pregar. Não devemos começar a selecionar versículos para expor, esforçando-se por convencer as pessoas sobre seus pontos de vista e sentimentos peculiares. Não devem ir para casa, com diversas doutrinas aprendidas recentemente, para tratar de ensiná-las. Ao menos, não lhes é ordenado que façam isso; podem fazê-lo, se desejam, e ninguém se oporá; mas devem ir para casa e dizer não o que creram, mas o que sentiram: o que vocês verdadeiramente sabem que lhes pertence; não as grandes coisas sobre que leram, mas sim as grandes coisas que o Senhor fez por vocês não somente os que viram acontecer na grande congregação, e como grandes pecadores se voltaram para Deus, mas sim o que o Senhor fez por vocês. E observem isto: nunca há uma história mais interessante que aquela que um homem relata sobre si mesmo.
E finalmente, sobre este ponto: sua história deve ser uma história contada por um pobre pecador convencido que não mereceu o que recebeu. “Como teve misericórdia de ti”. Não foi um simples ato de bondade, mas sim um ato de misericórdia imerecida para alguém que se encontrava aflito. Oh, já escutei homens que contam a história de sua conversão e de sua vida espiritual de tal forma que meu coração se aborrece tanto com eles quanto com a sua história, pois contaram seus pecados como se gabando dos seus crimes, e mencionam o amor de Deus sem uma lágrima de gratidão, sem a simples ação de graças de um coração realmente humilde, mas sim, como que se exaltando quando deveriam exaltar a Deus. Oh, quando contemos a história de nossa própria conversão, quisera que o fizéssemos com profunda tristeza, ao recordar o que costumávamos ser, e com grande alegria e gratidão, ao que Cristo fez.
Contem sua história, como pecadores perdidos. Não vá para tua casa, para o teu lar, com um ar altivo, como que dizendo: “aqui está um santo chegando em casa para contar uma história aos pobres pecadores;”, mas vá para tua casa como o pobre pecador que és; e quando entrares, não necessita dizer-lhe que mudaste; as pessoas notarão, talvez te perguntem: ‘que mudança é essa em ti?
“Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti”.
2 – Em segundo lugar, POR QUE DEVEMOS CONTAR ESTA
HISTÓRIA?
Sejam missionários em suas respectivas localidades, e verdadeiros pregadores, ainda que não o sejam de nome. Queridos amigos, por favor, contem esta história quando chegarem em casa. Façam por seu Senhor.
Por acaso pensam que podemos receber tanto e não contá-lo? Quando fazemos algo por nossos filhos, não se espera muito tempo para contar a todo o mundo: “fulano de tal me deu um presente, e me fez tal e tal favor”. E deveriam os filhos de Deus serem omissos em declarar como foram salvos quando seus pés se apressavam para o inferno, e como a misericórdia redentora os arrebatou como tições do fogo? Amas a Jesus! Pergunto-te, então, te recusarás a contar a história de Seu amor por ti? Teus lábios ficarão fechados enquanto sua honra está comprometida? Por acaso não contarás, por onde fores que Deus te amou e morreu por ti? Se nos informa que este pobre homem gadareno “se foi, e começou a falar entre os seus quão grandes coisas Jesus havia feito por ele, e todos se maravilhavam”. Tu deves fazer o mesmo. Se Cristo fez muito por ti, não podes evitá-lo: deves contá-lo.
Acaso podem imaginar a cena quando o pobre endemoninhado mencionado no texto regressou para casa? Ele tinha sido um louco ao ponto de ser necessário prender com cordas; e quando chegou e bateu na porta, imaginem ver seus amigos comentando uns com os outros, em meio a terror, “oh, ali vem ele outra vez’, e a mãe subindo as escadas a toda velocidade trancando todas as portas, porque seu filho que estava perdidamente louco havia regressado; e os pequenos gritando porque sabiam o que esse louco tinha feito antes: como se feria com pedras, porque estava possuído pelos demônios. E poderiam imaginar a alegria, quando o homem disse: “mãe, Jesus Cristo me curou; deixe-me entrar; agora já não sou um lunático!” E quando o pai abriu a porta, lhes disse: “pai, já não sou o que fui; todos os espíritos malignos se foram; já não viverei mais nos sepulcros. Quero contar-lhes como esse homem glorioso que operou minha libertação fez o milagre: como disse aos demônios: “Sai dele” e eles se precipitaram no mar por um despenhadeiro, e regressei para casa são e salvo”. Oh, se alguém assim, possuído do pecado, estivesse aqui hoje, e fosse para casa, para os seus, para contar-lhes de sua libertação, me parece que a cena seria muito semelhante a narrativa bíblica.
Fomos libertos, testemunhe!
3 – COMO DEVE CONTAR-SE ESTA HISTÓRIA?
Primeiro, cante a sinceramente. Não digam mais do que sabem; não contem a experiência de outro, quando devem contar a sua própria. Somente contem a verdade. Contem sua experiência sinceramente; pois talvez uma só mosca no frasco de unguento o estragará, e uma expressão que não seja verdadeira pode arruinar tudo. CONTEM A HISTÓRIA SINCERAMENTE.
Segundo, contem muito humildemente. COMO UM AMIGO E UM FILHO.
Terceiro, conte-a seriamente. Que vejam que vocês estão falando a sério. Não falem de religião; não farão nenhum bem se o fizerem assim. CONTE-A SERIAMENTE.
Quarto, CONTEM COM FERVOR em oração primeiramente.
Não trates de contar a história a nenhum homem enquanto não a tenhas contado a
Deus primeiro. Lute com Deus; se teus amigos não são convertidos, luta com Deus
por eles; e logo descobrirás que é um trabalho fácil lutar com eles por Deus.
Trata, se podes, de reunir-te com eles individualmente, um por um, e conte-lhes
a história. Não tenhas medo; pensa somente no bem que possivelmente possas
fazer. Recorda que quem salva uma alma da morte cobre uma multidão de pecados,
e terá Deus –Salvador, para que em sua família sejas o meio de conduzir a teus
seres amados a buscar e encontrar ao Senhor Jesus Cristo, e então um dia,
quando se encontrarem no Paraíso, um gozo e uma bênção que esteja ali, e que os
teus estejam ali também, para aquele Deus que te fez o instrumento de salvação.
Que tua confiança no Espírito Santo seja total e honesta. Não confies em ti;
não temas confiar nEle. Ele pode te proporcionar palavras. Ele pode
aplicar essas palavras aos seus corações, e capacitar-te para “dar graça aos ouvintes.”
Aquarela conta, de maneira envolvente e biográfica, a história de uma família de missionários norte americanos que foi trabalhar em uma região distante das princípais cidades do Brasil no início do século 20. Conta a história de Miriam e suas descobertas artísticas e religiosas e como as memórias de um tempo tão difícil e, ao mesmo tempo, tão edificante e gostoso povoam sua alma no desejo de continuar servindo a Deus enquanto viver.
Em Aquarela, Elizabeth Gomes leva você para dentro daquele mundo em que as coisas eram tão simples e cheias de cor e sabor e para dentro da realidade pesada de ser cristão protestante em um país em que a noção de liberdade religiosa ainda se construia e que precisava urgentemente ouvir a mensagem libertadora de Jesus.
Texto retirado do Livro
O Natal é o único dia santo cristão que também representa um feriado secular importante — provavelmente o maior da nossa cultura. O resultado são duas celebrações distintas, cada qual observada por milhões de pessoas ao mesmo tempo. Isso traz certo desconforto a ambos os lados. Para muitos cristãos, é impossível não notar que mais e mais festividades públicas em torno do Natal evitam de propósito quaisquer referências a suas origens cristãs. A música de fundo nas lojas está mudando de Vinde, cantai! Jesus nasceu! para Então é Natal. O feriado é promovido como tempo para a família, para dar presentes e para ter paz no mundo. “O Natal é um feriado secular maravilhoso”, escreveu um entusiasta no popular site Gawker.
Contudo, é impossível os irreligiosos não perceberem que o antigo significado do Natal se intromete o tempo todo sem ser chamado — por exemplo, por meio da letra das canções tradicionais de Natal. Pode ser irritante ter de responder às indagações das crianças: “O que essa música quer dizer com ‘nasce para nascermos de novo?”.
Como crente cristão, fico feliz em compartilhar os méritos desse dia com toda a sociedade. O Natal secular é um festival de luzes, tempo de reuniões em família e época de doação generosa aos que nos são mais próximos e aos mais necessitados. Essas práticas são enriquecedoras para todos e, na verdade, coerentes com as origens cristãs da celebração.
Dada a importância do Natal para o comércio, ele permanecerá conosco como uma festividade secular. Meu receio, no entanto, é que suas verdadeiras raízes se tornem cada vez mais ocultas para a maior parte da população. A ênfase na luz em meio à escuridão se deve à crença cristã de que a esperança do mundo vem de fora dele. Dar presentes é uma reação natural ao estupendo gesto de abnegação praticado por Jesus ao deixar de lado sua glória e nascer na raça humana. A preocupação com o necessitado lembra que o Filho de Deus não nasceu em uma família aristocrática, mas em uma família pobre. O Senhor do universo se identificou com os menores e os mais excluídos da raça humana.
São temas poderosos, mas cada um deles representa uma espada de dois gumes. Jesus veio como a luz porque somos espiritualmente cegos demais para encontrar nosso próprio caminho. Fez-se mortal e morreu porque estamos moralmente arruinados demais para ser perdoados de qualquer outro modo. Entregou-se para nós e por isso devemos nos doar totalmente para ele. Portanto, não somos “de [nós] mesmos” (1Co 6.19). O Natal, como o próprio Deus, é ao mesmo tempo mais maravilhoso e mais ameaçador do que imaginamos.
Todo ano, nossa sociedade ocidental cada vez mais secular torna-se menos consciente das próprias raízes históricas, muitas delas fundamentos da fé cristã. No entanto, uma vez por ano, no Natal, essas verdades básicas ficam um pouco mais acessíveis a uma enorme audiência. Em inúmeros encontros, concertos, festas e outros eventos, mesmo quando a maioria dos participantes não é religiosa, às vezes a essência da fé se torna visível. Como exemplo, vamos propor algumas perguntas sobre o famoso cântico de Natal Eis dos anjos a harmonia, ouvido em shopping centers, supermercados e nas esquinas. Quem é Jesus? O “Senhor eterno”, que desceu “do mais alto céu” para ser “fruto do ventre da virgem”. O que veio fazer? Sua missão é ver “Deus e pecadores reconciliados”. Como conseguiu isso? Ele “deixa de lado sua glória” a fim de que “não morramos mais”. Como essa vida pode ser nossa? Por meio de uma regeneração espiritual e interna tão radical que, como vimos, pode ser chamada “segundo nascimento”. Com estilo enxuto e brilhante, o cântico nos oferece um resumo do ensinamento cristão inteiro.
Embora poucas das canções e das leituras bíblicas de Natal mais familiares sejam abrangentes assim, permanece o fato de que, em determinada época do ano, caso centenas de milhares de pessoas se dessem ao trabalho de fazer essas perguntas, encontrariam este mesmo conhecimento ao seu alcance.
Compreender o Natal é compreender os fundamentos do cristianismo, o evangelho.
Daniel 6:13-23
Estamos rodeados por forças ocultas. Há poderes espirituais que querem impedir que tenhamos perfeita sintonia com o nosso Deus. Ele porém, permanece conosco e nos dá forças para resistir a todas as interferências que nos querem separar dele.
A leitura bíblica nos conta como Daniel foi perseguido por se manter em comunhão com Deus através da oração. O rei persa Dario, pressionado por seus conselheiros, assinara uma lei segundo a qual por trinta dias ninguém deveria adorar deus nenhum, mas apenas o rei. Qualquer um que não obedecesse seria jogado na cova dos leões. Daniel, porém, continuou orando três vezes por dia ao Deus vivo, como sempre fazia. Ele sabia que o seu Deus o poderia salvar de qualquer força poderosa que quisesse impedi-lo de orar, adorá-lo e ter comunhão com ele. Preferiu continuar servindo a Deus e não a outros poderes.
Como você se comportaria como cristão se, ao chegar em casa depois de uma longa viagem, a encontrasse toda saqueada? Qual seria a sua reação se algum membro da sua família fosse sequestrado? O que faz uma pessoa permanecer firme numa situação estressante de sofrimento inocente, de dor terrível, diante de uma morte inesperada ou de uma tormenta assustadora, enfrentando tais situações com força inabalável? Porque Daniel não adorou a imagem do rei só por trinta dias e, pronto, estaria livre de todo sofrimento? Daniel e nós vivemos em momentos diferentes, mas o poder atuante em Daniel é o mesmo que atua no cristão.
A resposta está em permanecer fiel em relação a Deus. Ele acompanha o fiel. Nenhuma força poderá afastá-lo, mesmo nas mais difíceis situações da vida. Daniel continuou orando a Deus. Deus torna o mal em bem e o cristão pode resistir a qualquer força poderosa que queira interferir em seu relacionamento com o Senhor.
Jesus tem poder para anular as interferências que perturbam a caminhada do cristão.
Autor - João fernandes Garcia